Hospital de Olhos Santa Luzia (particular e convênios) - Rua Arthur Vital da Silva, 634 - Gruta de Lourdes - Maceió - AL - 57035000

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Doenças Oculares

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Responsável por cerca de 85% das informações processadas no cérebro, a visão é um dos sentidos mais importantes do corpo humano. Por isso, é de extrema importância conhecer as doenças oculares — que podem provocar desde uma discreta diminuição da clareza e nitidez de sua visão até a cegueira definitiva — e visitar regularmente o oftalmologista. 

As principais doenças oculares, são:
  • Catarata
  • Glaucoma
  • Conjuntivite
  • Retinopatia diabética
  • Degeneração macular relacionada à idade
  • Descolamento de Vítreo
  • Descolamento de retina
  • Oclusões venosas da retina
  • Erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia ou vista cansada)

Os detalhes sobre cada uma dessas doenças estão disponíveis nos textos abaixo. 

Doenças oculares

4 benefícios da cirurgia de catarata na vida dos idosos
Sendo uma das doenças oculares mais comuns do mundo, a catarata é uma lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino (lente situada atrás da íris, cuja função é propiciar o foco da visão em diferentes distâncias).

Dessa forma, além da acuidade visual, o campo de visão é comprometido, as cores são alteradas, a visão fica nebulosa e sensível à luz.

A cirurgia de catarata é a única forma eficaz de tratamento, onde uma lente artificial é implantada, realizando a função do cristalino comprometido. O procedimento leva aproximadamente 30 minutos, e é super segura e indolor.

Confira 5 benefícios da cirurgia: 
 
  • Qualidade de vida
O retorno da visão contribui para o paciente realizar qualquer atividade e voltar à rotina diária sem se preocupar com o esforço visual. 
 
  • Envelhecimento sem óculos
A cirurgia é eficaz e após o procedimento diminui a necessidade do uso do óculos, dependendo da lente intraocular escolhida. 
 
  • Curto tempo de recuperação
Como o procedimento leva de 20 a 30 minutos, o paciente é liberado em algumas horas, sem a necessidade de ficar internado. 
 
  • Independência
A catarata, normalmente, acomete pacientes com mais de 65 anos, à medida que a doença evolui e a visão é comprometida, o paciente pode ter mais dificuldades de realizar pequenas tarefas diárias, apresentando uma dependência de terceiros. 
O que é degeneração macular relacionada à idade (DMRI)?

A degeneração macular relacionada à idade, conhecida como DMRI, é uma doença que ocorre em uma parte da retina chamada mácula, – região que contém células fotorreceptoras responsáveis pela visão central e a visão em cores, reproduzindo imagens visuais mais nítidas. A mácula, quando lesionada, provoca manchas escuras que cobrem o centro da visão, e torna as imagens desfocadas e distorcidas.

A principal causa da DMRI é o envelhecimento ocular e costuma ocorrer em pacientes com mais de 60 anos. Nos estágios iniciais, a DMRI não apresenta sintomas, mas em alguns casos, — um embaçamento na visão central, — pode surgir, principalmente durante atividades como ler ou costurar.

Conforme a doença progride, algumas manchas podem se formar na região central da visão e geralmente, quando um olho é afetado pela DMRI, o outro olho também desenvolve a doença. O aumento da perda da visão depende dos tipos de DMRI, classificados como seca e úmida. 

A DMRI seca é a mais comum, e ocorre devido à atrofia, ou seja, a formação de uma cicatriz na mácula. As pessoas com DMRI seca não sofrem com perda total da visão central, mas atividades que exigem focalidade, tornam-se mais complicadas.

A DMRI úmida representa cerca de 20% dos casos de degeneração macular relacionada à idade e ocorre quando vasos sanguíneos anormais se formam no fundo do olho. A perda da visão ocasionada por esta forma de degeneração macular pode ser mais rápida e causar perda da visão central ou total da visão. 


Sintomas

Na fase inicial, a DMRI pode ser assintomática, mas os principais sintomas são:

  • Visão borrada, ou manchas escuras na região central da visão;
  • Distorção na visão: visão alterada de linhas retas, que aparecem retorcidas ou onduladas; 
  • Dificuldade de se adaptar ao escuro e alteração na aparência das cores; 
  • Necessidade de luz mais intensa para enxergar; 
  • Dificuldade em reconhecer o rosto das pessoas; 


Ainda que a principal causa da doença seja o envelhecimento, a DMRI também pode atingir jovens e crianças, considerado como casos raros. Além do envelhecimento, a hipertensão, obesidade, predisposição genética, e ingestão de grandes quantidades de gorduras e dietas pobres em frutas e verduras também são alguns dos fatores determinantes para o surgimento da doença. 

Tratamento

O tratamento para a degeneração macular relacionada à idade depende do estágio da doença e não existe cura total. O médico oftalmologista pode recomendar atitudes preventivas e a ingestão de suplementos vitamínicos para pacientes em estágio inicial, que não apresentam sintomas ou perda de visão, além de um exame de fundo ocular, pelo menos uma vez por ano.

Para pacientes em fase mais avançada, o médico oftalmologista pode efetuar diferentes tratamentos para ajudar a retardar a perda de visão, apesar de não existir cura, alguns tratamentos podem minimizar a progressão da doença, como a terapia fotodinâmica (PDT), que envolve tratamento a laser de áreas selecionadas da retina, oferecendo ao paciente a possibilidade de melhora visual ou ao menos a preservação do tecido da retina.

Outra opção é a injeção de anti angiogênicos, em casos de DMRI úmida, onde níveis anormalmente elevados de fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) estão presentes. A injeção são medicamentos que bloqueiam o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos e reduzem os vazamentos nos vasos sanguíneos anormais no olho. Podem ser necessárias várias injeções ao longo do tempo para controlar efetivamente a progressão da doença.


A prevenção é a melhor forma de cuidado

A degeneração macular ocorre com menor frequência em pessoas que adotam um estilo de vida saudável, não fumam e praticam exercícios físicos. 

Pesquisadores no Reino Unido revisaram 17 estudos publicados sobre a associação entre tabagismo e DMRI e descobriram que 13 desses estudos mostram que fumantes tinham um risco duas a três vezes maior de ter DMRI do que não fumantes.

Mantenha um estilo de vida saudável e faça exames de vista regularmente, o médico oftalmologista pode detectar problemas de visão precoces e problemas de saúde ocular, que no período inicial, podem ter tratamentos mais eficazes.

Oclusões venosas da retina: diagnóstico e tratamento
A oclusão venosa da retina acontece quando há bloqueio ou obstrução da veia responsável pela drenagem de todo o sangue da retina, levando oxigênio e nutrientes até ela. 

A doença pode acometer crianças e jovens, embora seja mais frequente em pessoas com mais de 65 anos. O desenvolvimento dessa doença pode estar associado à presença de colesterol elevado, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, cigarro, doença cardíaca, doenças inflamatórias e infecciosas, alteração da coagulação e viscosidade sanguínea e glaucoma.

Existem dois tipos de oclusão venosa da retina: oclusão da veia central da retina (OVCR) oclusão de ramo da veia retiniana (ORVR).

A OVCR ocorre na veia central da retina, que é a principal, impedindo a drenagem normal do sangue da retina. Já a ORVR ocorre de maneira semelhante, mas a obstrução ocorre em um segmento apenas e, em geral, de menor gravidade que a OVCR. 

O paciente com OVR pode apresentar sintomas como embaçamento da visão, manchas no campo visual e perda súbita de visão. Ambos os tipos de oclusão venosa da retina podem ser diagnosticados pelo exame de mapeamento de retina, associando a angiografia de retina, e tomografia de coerência óptica (OCT). 

Outros testes complementares para o diagnóstico da oclusão venosa da retina (OVR) podem incluir: exames de sangue para diabetes, níveis elevados de colesterol e triglicerídeos e análises de sangue para procurar alterações na coagulação ou espessamento do sangue (em pacientes com idade inferior a 40 anos).

O tratamento depende do tipo de complicação gerada à mácula ou se há sangramento dentro do olho e qual a gravidade dele.

Os principais tipos de tratamento para a condição são:

Fotocoagulação a laser: procedimento utilizado para tratar diferentes doenças da retina, feita em sessões. 

Injeção intraocular de medicação: em alguns casos, pode ser indicado o uso de injeções intravítreas para o tratamento. É um procedimento feito com fármacos antiangiogênicos (que impedem a formação de neovasos) ou corticoides (que reduzem o processo inflamatório local causado pela hemorragia ou edema surgido após a obstrução venosa);

Cirurgia: em casos mais graves, quando há hemorragia na cavidade vítrea, pode ser indicada a cirurgia de vitrectomia.

A prevenção através de mudanças simples de hábitos de vida, é fundamental para evitar que doenças como o diabetes e a hipertensão arterial façam parte da sua rotina e tenha consequências graves como a oclusão de veia da retina. 

Cuide da saúde dos seus olhos e mantenha hábitos saudáveis!
Descolamento de retina, como é a cirurgia?
O descolamento de retina é uma doença causada pela separação da retina da parede posterior do olho, — a retina é uma camada presente no fundo do olho composta por células nervosas responsáveis em formar a visão — quando há o desprendimento dessa estrutura, o fornecimento de nutrientes é interrompido, iniciando um processo de degeneração celular que rapidamente pode evoluir para a perda total da visão. 

As causas são variadas e atingem, em sua maioria, pessoas com mais de 40 anos. Traumas, diabetes, distúrbios inflamatórios, histórico familiar e miopia, são alguns fatores que podem aumentar o risco do descolamento de rotina.
Quase sempre a cirurgia é suficiente para corrigir o descolamento, — feita com anestesia local e, portanto, indolor —, não sendo necessário outros procedimentos.

 A cirurgia tem o objetivo de fechar o orifício da retina, de modo a impedir a infiltração do líquido vítreo, e tem a duração de cerca de vinte minutos a uma hora, dependendo da técnica escolhida pelo médico. Normalmente emprega-se uma dessas três:

Retinopexia Pneumática: esse procedimento é realizado com uma injeção de gás na cavidade do vítreo. Dessa forma, o gás obstrui o buraco da retina, o que impede a infiltração do líquido. É um procedimento rápido, pouco invasivo e que consegue solucionar com facilidade o problema.

Retinopexia: nesta cirurgia, cola-se uma faixa ou esponja de silicone ao redor dos olhos, para que se comprima e pressione a parte branca dos olhos (esclera) em direção à retina, com o intuito de bloquear todas as rupturas que originaram o descolamento de retina, mantendo as camadas do olho juntas e fazendo com que a retina se reconecte à parede do olho. 

Vitrectomia: nessa técnica o médico remove o gel vítreo do globo ocular e substitui por solução salina (BSS). Com o tempo, a substância injetada na cavidade do vítreo será absorvida e o espaço será preenchido novamente com fluido corporal. Os métodos atuais utilizados na cirurgia de vitrectomia são extremamente eficazes, com grande índice de sucesso. 

A recuperação pode variar entre 7 e 15 dias. Nesse tempo, o paciente deve ficar em descanso e, por vezes, deverá utilizar um curativo sobre o olho operado para deixá-lo em completo repouso e evitar inflamações ou infecções que podem comprometer a saúde dos olhos e o resultado da cirurgia. 
O que pode causar glaucoma nos olhos?
O Glaucoma é causado principalmente pelo aumento da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. 

Atrás apenas da Catarata, o Glaucoma é a segunda principal causa de cegueira irreversível no mundo. 

Existem vários tipos, o glaucoma de ângulo aberto, perceptível apenas quando o nervo óptico está bastante lesionado, representando mais ou menos 80% dos casos - esse tipo de glaucoma não apresenta sintomas.

E o glaucoma de ângulo fechado, quando a pressão intraocular aumenta de forma abrupta, causando um brilho intenso e uma dor muito forte ao ver televisão ou olhar a tela de um celular. 

O que pode agravar o glaucoma? 
 
  • Estresse
O Hospital Oftalmológico de Brasília realizou um estudo, em parceria com o Hospital das Clínicas da UNICAMP, que mostra a relação entre altos níveis elevados de estresse e os níveis de pressão interna nos olhos. Quando a pessoa tem níveis elevados de estresse, a pupila dilata, o que desencadeia um mecanismo denominado bloqueio pupilar, levando ao aumento da pressão intraocular. 
 
  • Sedentarismo
A prática regular de exercícios físicos é essencial para a redução da pressão intraocular. Contudo, é preciso não exagerar. Afinal, exercícios físicos também podem ter um efeito contrário. 
 
  • Hipertensão e diabetes
Essas doenças favorecem muito para o aumento da pressão ocular. De acordo com estudos da Universidade de Michigan, o diagnóstico de diabetes tipo 2 aumenta o risco de glaucoma em 35%. E quando há hipertensão arterial a chance é maior em 17%.
 
  • Ingerir muito líquido em pouco tempo
Beber uma grande quantidade de água de uma só vez, pode causar grande produção de humor aquoso rapidamente, causando o aumento da pressão intraocular.
 
Quais são os tipos de conjuntivite?
A conjuntivite é uma infecção na conjuntiva dos olhos que causa uma intensa inflamação, gerando sintomas como vermelhidão, coceira, produção de remelas e queimação.

Sua duração geralmente é curta, não ultrapassando duas semanas e normalmente, ataca os dois olhos, já que a pessoa pode passar para o outro olho ao mexer e coçar.  

O inverno é a estação mais propícia para a doença, pois as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas e em locais fechados, facilitando a transmissão do vírus. 

Podemos dividir os tipos de conjuntivite justamente entre as bacterianas, virais e alérgicas.

Confira os principais tipos: 

1. Conjuntivite viral

Causada pela infecção por vírus, a conjuntivite viral causa sintomas mais leves, que incluem apenas vermelhidão, hipersensibilidade à luz, produção excessiva de lágrimas e coceira.

Além disso, tende a apenas afetar um dos olhos. 


2. Conjuntivite bacteriana

A conjuntivite bacteriana causa sintomas e sinais mais intensos, com produção excessiva de remelas e ligeiro inchaço das pálpebras, além da vermelhidão dos olhos, hipersensibilidade à luz, dor e coceira.


3. Conjuntivite alérgica

A conjuntivite alérgica não é transmissível e está relacionada diretamente a fatores como alimentos como chocolate ou camarão. Além disso, o estresse também pode ser um fator prejudicial. Esse tipo de conjuntivite geralmente afeta pessoas susceptíveis a alergia como em casos de asma, rinite ou bronquite.
Descolamento de vítreo: quais os sintomas?
O Vítreo (ou Humor Vítreo) se localiza no interior do globo ocular, mais especificamente no espaço logo atrás do cristalino, ficando em contato com a retina. 

Com o avanço da idade, o Humor Vítreo vai se tornando menos gelatinoso e mais líquido, ocasionando no desprendimento da retina. 

Na maioria dos casos, o paciente não percebe que o vítreo descolou e fica completamente assintomático. 
Em outros casos, quando ocorre o Descolamento Vítreo Posterior os sintomas principais são moscas volantes, embaçamento visual e flashes de luz. Nestes casos pode ser feito laser ou ainda cirurgia. 

Esses sintomas podem estar associados a um descolamento da retina. Com isso, uma avaliação oftalmológica deve ser realizada. 
O que são os erros de refração?
Os erros de refração fazem parte do grupo da miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e a presbiopia (ou vista cansada). E podem ocorrer pelo tamanho do globo ocular, opacidade dos meios ópticos ou irregularidades na córnea (camada externa que reveste anteriormente o olho). 

Quando a luz não chega com nitidez na retina, ocorre um erro de refração, não permitindo que o olho projete uma imagem, resultando em borramento visual. 

Os principais sintomas são: diminuição da visão, desconforto nos olhos e, até mesmo, dores de cabeça. 

Em geral, os tratamentos são feitos com óculos de grau ou lentes de contato, além da Cirurgia Refrativa de acordo com o diagnóstico feito pelo oftalmologista.
Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é uma das complicações da diabetes e uma das principais causas de cegueira nos adultos, esta doença tanto pode surgir nos diabéticos tratados com anti-diabéticos orais (diabetes tipo 2) como nos medicados com insulina (diabetes tipo 1). 

Essa doença ocular ocorre quando os vasos da retina são afetados, devido a “derrame” de líquido dos vasos sanguíneos para a retina causando o edema da mácula. 

À medida que a doença progride, os sintomas de retinopatia diabética podem incluir:
 
  • Pontos ou manchas escuras flutuando na visão;
  • Visão embaçada;
  • Visão que muda periodicamente de borrada para clara;
  • Visão noturna prejudicada;
  • Perda de visão central ou periférica.

Os estágios iniciais da retinopatia diabética não apresentam sintomas, por isso, pessoas com diabetes precisam se consultar com um oftamologista ao menos uma vez por ano para detectar alguma alteração no olho.